O Sol pediu a Lua em casamento disse que já a amava há muito tempo
Desde a época dos dinossauros, pterodátilos, tiranossauros..
Quando nem existia a bicicleta nem o velotrol nem a motocicleta
Mas a lua achou aquilo tão estranho, uma bola quente que nem toma banho
Imagine só ___ tenha dó
Pois meu coração nao pertece a ninguém
Só a inspirações de todos os casais, dos grandes poetas aos mais normais
Sai pra la rapaz!
O Sol pediu a Lua em casamento,
E a Lua, disse:
Não sei, não sei, não sei
Me dá um tempo.
E 24 horas depois o Sol nasceu a Lua se pôs e..
O Sol pediu a Lua em casamento,
E a Lua, disse:
Não sei, não sei, não sei
Me dá um tempo.
O Sol congelou seu coração
Mas o astro rei
Com todos os seus planetas,
Cometas, asteroides,
Terra, Marte, Vênus, Netúnos e Urânos
Foi se apaixonar justo por ela,
Que o despresa e o deixa esperar.
Acontece que o Sol não se conformou
Foi pedir ao Vento para lhe ajudar,
Mas o Vento nem se quer parou
Pois não tinha tempo para conversar
O Sol sem saber mais o que fazer
Tanto amor pra dar,
E começou a chorar,
E a derreter,
Começou a chover, e a molhar,
E a escurecer.
O Sol pediu a Lua em casamento,
E a Lua, disse:
Não sei, não sei, não sei
Me dá um tempo.
E 24 horas se passaram e outra vez o Sol se pôs, a Lua nasceu
E de novo e de novo e de novo...
O Sol pediu a Lua em casamento,
E a Lua, disse:
Não sei, não sei, não sei
Me dá um tempo.
O Sol congelou seu coração
Se a Lua não te quer, tudo bem.
Voce é lindo cara e seu brilho vai muito mais além!
Um dia você vai encontrar alguém que com certeza vai te amar também.
Escrever pode até ser uma arte, mas antes disto é um direito! ... tenho usado a palavra "coesia" para representar nossos atos comuns, feitos com mais cuidado, presteza e carinho do que convencionalmente fazemos nossos atos comuns. A palavra "coesia" surge com o sentido de trazer poesia a cada coisa que fazemos nesta vida ... justamente por entender que uma poesia raramente nasce sem cuidado, presteza ou carinho na escolha das palavras, das rimas, do sentido ... Seja bem vindo!
sábado, 30 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
Eclipse
Não seja panglossiano diante do abismo
A não ser que saiba voar ou pretende mesmo este fim
A crueza do próximo passo só existirá com ele
Por que não ousa retroceder?
Afaste-se, não se envergonhe
Aproveite que ainda tem pernas para te obedecer
Encare-o novamente à distância segura
Espere pelo tempo ou construa sua ponte
Em ambos os casos ainda possui o poder da escolha
A força do recomeço, do renascer a cada dia
Seja sol!
Acorde toda manhã e faça seu dever
Não falhe um dia sequer
Por mais nuvens que apareçam, esteja sempre lá
Forte como o astro rei
Vá dormir quando a lua chegar, ou aqueça outros ares
Mas vá com a certeza da missão cumprida
Vá sabendo da importância de seu despertar
Quantos tantos dependem de sua luz
Quantos tantos deveriam aprender com ti
Sendo simples, direto, objetivo, infalível
Sem fases, nem descanso
Mas não sem um propósito
A paixão te faz assim, trabalhador sem fim
Cada dia te torna mais próximo
De saciar teu secreto desejo
De encontrar com tua amada
Cada dia te torna mais viril
Aguardando o grande presente
Cada dia te torna mais a fim
De beijar a amada lua
Num eclipse sem fim
Não pela duração, mas pela intensidade
Saciando a vontade
De quem faz o dia
A trilha da saudade!
segunda-feira, 25 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Convite elíptico de um sujeito
Boa noite,
Estava vindo com certa produtividade de textos antes de criar o blog, cerca de dois por mês, que eram escritos sem hora marcada, em momentos diversos. Não era raro surgir palavras as quais tinha que procurar no dicionário, palavras estas que surgiam como por encanto, encaixando nos textos, moldando sua estrutura, se fazendo presente mesmo que de presente.
E assim vinha, sem obrigações, sem cobranças, sem leitores, deixando-me levar, escrevendo quando sentia que as palavras estavam por si só se organizando precisando de alguém para registrá-las. E este era o meu papel, ser amigo destas palavras, fazer com que elas pudessem ser lidas, compreendidas, às vezes sentidas.
Criei o blog na ânsia de compartilhar esta organização de palavras, de compartilhar os sentimentos que as palavras acabam despertando dentro de nós, das lembranças, da insegurança do presente, do medo do futuro que não nos pertence, da abstração do amanhã, pois quando chega vira hoje ... e é hoje que devemos fazer, é no hoje que devemos nos preocupar, é no hoje que está a oportunidade de ser melhor, de se sentir melhor e de fazer os outros se sentirem melhores.
Desta forma, reintero o convite para participar deste blog sempre que desejar.
Entre, sinta-se à vontade! Leia alguns textos, ouça algumas músicas, veja alguns dos livros que li e recomendo, envie textos para publicação, comente os publicados, ordene as palavras expressando sua vontade.
Espero que encontre o refúgio seguro para momentos de introspecção (perdão pelo paradoxo) e autoconhecimento.
Seja muito bem vindo!
Estava vindo com certa produtividade de textos antes de criar o blog, cerca de dois por mês, que eram escritos sem hora marcada, em momentos diversos. Não era raro surgir palavras as quais tinha que procurar no dicionário, palavras estas que surgiam como por encanto, encaixando nos textos, moldando sua estrutura, se fazendo presente mesmo que de presente.
E assim vinha, sem obrigações, sem cobranças, sem leitores, deixando-me levar, escrevendo quando sentia que as palavras estavam por si só se organizando precisando de alguém para registrá-las. E este era o meu papel, ser amigo destas palavras, fazer com que elas pudessem ser lidas, compreendidas, às vezes sentidas.
Criei o blog na ânsia de compartilhar esta organização de palavras, de compartilhar os sentimentos que as palavras acabam despertando dentro de nós, das lembranças, da insegurança do presente, do medo do futuro que não nos pertence, da abstração do amanhã, pois quando chega vira hoje ... e é hoje que devemos fazer, é no hoje que devemos nos preocupar, é no hoje que está a oportunidade de ser melhor, de se sentir melhor e de fazer os outros se sentirem melhores.
Desta forma, reintero o convite para participar deste blog sempre que desejar.
Entre, sinta-se à vontade! Leia alguns textos, ouça algumas músicas, veja alguns dos livros que li e recomendo, envie textos para publicação, comente os publicados, ordene as palavras expressando sua vontade.
Espero que encontre o refúgio seguro para momentos de introspecção (perdão pelo paradoxo) e autoconhecimento.
Seja muito bem vindo!
Não há de ser nada (Fernando Anitelli)
Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba, quando a lua se põe
O abraço de um vampiro é o sorriso de um amigo e mais nada
Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba, quando a lua se põe
A estrela que eu escolhi não cumpriu com o que eu pedi
E hoje não a encontrei
Pois caiu no mar, e se apagou
Se souber nadar, faça-me o favor
O milagre que esperei nunca me aconteceu
Quem sabe só você
Pra trazer o que já é meu
O abraço de um vampiro é o sorriso de um amigo e mais nada
Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba, quando a lua se põe
A estrela que eu escolhi não cumpriu com o que eu pedi
E hoje não a encontrei
Pois caiu no mar, e se apagou
Se souber nadar, faça-me o favor
O milagre que esperei nunca me aconteceu
Quem sabe só você
Pra trazer o que já é meu
Brilha onde estiver
Faz da lágrima o sangue que nos deixa de pé
Faz da lágrima o sangue que nos deixa de pé
Pensei que fosse o céu (Vander Lee)
Estou aqui mas esqueci
Minha alma num hotel
Meu coração na caneta
Meus desejos num papel
Eu vinha sem retrovisor
Um rosto estranho me chamou
E a minha pele não me coube mais
A sorte veio e me encontrou
Na corda bamba do amor
Meus dias nunca mais serão iguais
Estava ali, me confundi
Pensei que fosse o céu
O azul do mar me chamou
E eu pulei de roupa e de chapéu
Minha alma num hotel
Meu coração na caneta
Meus desejos num papel
Eu vinha sem retrovisor
Um rosto estranho me chamou
E a minha pele não me coube mais
A sorte veio e me encontrou
Na corda bamba do amor
Meus dias nunca mais serão iguais
Estava ali, me confundi
Pensei que fosse o céu
O azul do mar me chamou
E eu pulei de roupa e de chapéu
A onda veio e me levou
Desse lugar e agora eu sou
Uma ilusão, a solidão é meu troféu
Aquela foto amarelou
O riso no meu camarim
Felicidade bate a porta e ainda ri de mim
Desse lugar e agora eu sou
Uma ilusão, a solidão é meu troféu
Aquela foto amarelou
O riso no meu camarim
Felicidade bate a porta e ainda ri de mim
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Alma nua (Vander Lee)
Ó Pai
Não deixes que façam de mim
O que da pedra tu fizestes
E que a fria luz da razão
Não cale o azul da aura que me vestes
Dá-me leveza nas mãos
Faze de mim um nobre domador
Laçando acordes e versos
Dispersos no tempo
Pro templo do amor
Que se eu tiver que ficar nu
Hei de envolver-me em pura poesia
E dela farei minha casa, minha asa
Loucura de cada dia
Dá-me o silêncio da noite
Pra ouvir o sapo namorar a lua
Dá-me direito ao açoite
Ao ócio, ao cio
À vadiagem pela rua
Deixa-me perder a hora
Pra ter tempo de encontrar a rima
Ver o mundo de dentro pra fora
E a beleza que aflora de baixo pra cima
Ó meu Pai, dá-me o direito
De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito
Pretérito, sujeito, artigo definido
De me apaixonar todo dia
De ser mais jovem que meu filho
E ir aprendendo com ele
A magia de nunca perder o brilho
Virar os dados do destino
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar, ser meu próprio Deus
Viver menino, morrer poeta
Não deixes que façam de mim
O que da pedra tu fizestes
E que a fria luz da razão
Não cale o azul da aura que me vestes
Dá-me leveza nas mãos
Faze de mim um nobre domador
Laçando acordes e versos
Dispersos no tempo
Pro templo do amor
Que se eu tiver que ficar nu
Hei de envolver-me em pura poesia
E dela farei minha casa, minha asa
Loucura de cada dia
Dá-me o silêncio da noite
Pra ouvir o sapo namorar a lua
Dá-me direito ao açoite
Ao ócio, ao cio
À vadiagem pela rua
Deixa-me perder a hora
Pra ter tempo de encontrar a rima
Ver o mundo de dentro pra fora
E a beleza que aflora de baixo pra cima
Ó meu Pai, dá-me o direito
De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito
Pretérito, sujeito, artigo definido
De me apaixonar todo dia
De ser mais jovem que meu filho
E ir aprendendo com ele
A magia de nunca perder o brilho
Virar os dados do destino
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar, ser meu próprio Deus
Viver menino, morrer poeta
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Seja
Absorva, abstraia
Deixe levar
Pelo pensamento, pelo desejo
Saia, distraia
Fique, concentre
Ancore, fortaleça
sábado, 9 de abril de 2011
Radiografia
Antes cheia estivesse com palavras
Antes houvesse um raio-x de pensamentos
Tomografia de sentimentos
Mais fácil seria expressar-se
Pelo menos para seres como eu
Complicados e indecisos
Talvez ficasse nítido
Ou pelo menos mais explícito
Identificar de fato o que sinto
Diagnosticar um mal latente
Um ser em transformação
Como um rio!
Que não é o mesmo a cada segundo
Que não se conhece
É sujeito às suas águas
Seu curso te pertence!
Mas lamentavelmente, em seu curso somente
Não há essência, nem garantia de sua existência
Antes fosse então uma lagoa
Por ora à toa, mas sábia
Conhece seus limites!
Antes houvesse um raio-x de pensamentos
Tomografia de sentimentos
Mais fácil seria expressar-se
Pelo menos para seres como eu
Complicados e indecisos
Talvez ficasse nítido
Ou pelo menos mais explícito
Identificar de fato o que sinto
Diagnosticar um mal latente
Um ser em transformação
Como um rio!
Que não é o mesmo a cada segundo
Que não se conhece
É sujeito às suas águas
Seu curso te pertence!
Mas lamentavelmente, em seu curso somente
Não há essência, nem garantia de sua existência
Antes fosse então uma lagoa
Por ora à toa, mas sábia
Conhece seus limites!
Escolhas
A mercê de novos ideais
Contra a pressa do tempo
Acertamos em fazer, mesmo errando
A indecisão nos faz perder
A cada escolha, perdemos algo
É o não inevitável para cada sim
As opções são vastas
As conseqüências são dolorosas
Não obstante o medo do futuro
Não opte em não escolher
Não sofra por antecedência
Não tema em se arrepender
A escolha de hoje, mudará seu amanhã
E será entendida olhando para o ontem
Nosso futuro, por ora presente, forma-se no passado
O acaso do ontem será a razão do amanhã
Por mais que medo afete suas escolhas
Confie no coração, confie na existência suprema
Tenha a certeza de que o acaso será compreendido
Pelas entranhas e armadilhas do destino
Contra a pressa do tempo
Acertamos em fazer, mesmo errando
A indecisão nos faz perder
A cada escolha, perdemos algo
É o não inevitável para cada sim
As opções são vastas
As conseqüências são dolorosas
Não obstante o medo do futuro
Não opte em não escolher
Não sofra por antecedência
Não tema em se arrepender
A escolha de hoje, mudará seu amanhã
E será entendida olhando para o ontem
Nosso futuro, por ora presente, forma-se no passado
O acaso do ontem será a razão do amanhã
Por mais que medo afete suas escolhas
Confie no coração, confie na existência suprema
Tenha a certeza de que o acaso será compreendido
Pelas entranhas e armadilhas do destino
Viagem filosófica
Mais distantes que a doxa e a episteme
Com hipóteses sem entendimento
Cremos em nossa imaginação
Supondo a verdade suprema
Ainda nas sombras, formando opinião
Longo caminho existe até a razão
Passando pela percepção distorcida
Como em água refletida, embalando a ilusão
Enquanto ego, não sabemos quando thanatos
Mais próximo que imaginemos, distante assim queremos
E neste tempo, escada acima, porta aberta
Coragem e dor ao sair da caverna
Anda-te avante, percebendo o novo
Caminhe firme, mesmo que lento, para não voltar
Descubra a magia da simplicidade do ser
Sonhe por vezes, não tente entender
Colecione novidades, a cada nova idade
Permita-se a latência momentânea
A eminência que destrói o ócio
A criação que realiza, além da fantasia
Valorize-se pelo que é, em cada momento
Erga a cabeça, mais para frente do que para cima
Busque o horizonte, mas enxergue as pedras do caminho
Conheça-te a cada conquista, seja forte a cada tropeço
Motive-se a cada recomeço, antes tarde do que do avesso
Com hipóteses sem entendimento
Cremos em nossa imaginação
Supondo a verdade suprema
Ainda nas sombras, formando opinião
Longo caminho existe até a razão
Passando pela percepção distorcida
Como em água refletida, embalando a ilusão
Enquanto ego, não sabemos quando thanatos
Mais próximo que imaginemos, distante assim queremos
E neste tempo, escada acima, porta aberta
Coragem e dor ao sair da caverna
Anda-te avante, percebendo o novo
Caminhe firme, mesmo que lento, para não voltar
Descubra a magia da simplicidade do ser
Sonhe por vezes, não tente entender
Colecione novidades, a cada nova idade
Permita-se a latência momentânea
A eminência que destrói o ócio
A criação que realiza, além da fantasia
Valorize-se pelo que é, em cada momento
Erga a cabeça, mais para frente do que para cima
Busque o horizonte, mas enxergue as pedras do caminho
Conheça-te a cada conquista, seja forte a cada tropeço
Motive-se a cada recomeço, antes tarde do que do avesso
De que vale
De que vale a benção de um novo dia
Se tuas perspectivas remetem a frustração do ontem
De que vale o sol, mesmo que encoberto
Se não estás aberto para o presente, um tanto quanto ausente
De que vale a lua, sendo nova ou cheia
Se a esperança é mais minguante que crescente
De que vale um sentimento, mesmo que verdadeiro
Se guardado por inteiro
De que vale uma palavra, mesmo que bela
Se não dita quando espera
De que vale um sorriso, até o mais bonito
Se não tens nos olhos o brilho
De que vale ser forte, mais que o bastante
Se não sabes o fim do próximo instante
De que vale escrever, assim desta maneira
Se a solução vagueia, esperando ação
Nem que seja um ponto final.
Se tuas perspectivas remetem a frustração do ontem
De que vale o sol, mesmo que encoberto
Se não estás aberto para o presente, um tanto quanto ausente
De que vale a lua, sendo nova ou cheia
Se a esperança é mais minguante que crescente
De que vale um sentimento, mesmo que verdadeiro
Se guardado por inteiro
De que vale uma palavra, mesmo que bela
Se não dita quando espera
De que vale um sorriso, até o mais bonito
Se não tens nos olhos o brilho
De que vale ser forte, mais que o bastante
Se não sabes o fim do próximo instante
De que vale escrever, assim desta maneira
Se a solução vagueia, esperando ação
Nem que seja um ponto final.
Tantas vezes
Tantas vezes paro e espero a inspiração chegar
Tantas vezes espero sem parar o sentimento voltar
Tantas vezes começo sem terminar
Tantas vezes termino sem começar
Tantas vezes não sei o que falar
Tantas vezes me pego a pensar o que me faz parar e esperar
Por esta inspiração que não vem
Por este sentimento que não volta
Num começo sem fim
Num final sem começo
E quando chega a inspiração
Quando volta o sentimento
Minha mente vagueia sem juízo
Por lugares desconhecidos
Por palavras nunca ditas em silêncio percebidas
Chego a tremer e suar, quase choro sorrindo
A lágrima doce da alma que brilha e não rola
Enche os olhos esvaziando o peito
Abrindo o coração para novos sentimentos
Que se mostram e não voltam
Deixando saudade de um começo sem fim
De algo que terminou sem ao menos começar
E assim caminho
Espero, não paro, me levo
Num começo sem fim
Num final sem começo
Não me conheço
Tantas vezes espero sem parar o sentimento voltar
Tantas vezes começo sem terminar
Tantas vezes termino sem começar
Tantas vezes não sei o que falar
Tantas vezes me pego a pensar o que me faz parar e esperar
Por esta inspiração que não vem
Por este sentimento que não volta
Num começo sem fim
Num final sem começo
E quando chega a inspiração
Quando volta o sentimento
Minha mente vagueia sem juízo
Por lugares desconhecidos
Por palavras nunca ditas em silêncio percebidas
Chego a tremer e suar, quase choro sorrindo
A lágrima doce da alma que brilha e não rola
Enche os olhos esvaziando o peito
Abrindo o coração para novos sentimentos
Que se mostram e não voltam
Deixando saudade de um começo sem fim
De algo que terminou sem ao menos começar
E assim caminho
Espero, não paro, me levo
Num começo sem fim
Num final sem começo
Não me conheço
Sou pedra como areia
Sou pedra como areia
Sou sal como mar
Navego no nada
Acordo sem levantar
Sou rato como peixe
Sou sempre como às vezes
Protejo os meus na frente
Mais do que eu, somente
Só a mente remete
A emoções sem sentido
Sentindo somente
Só a mente sentindo
Por ares caminho
Por dias divago
Devagar na vida
Divagar na morte
E a sorte ...
Caminha por ares
Divaga por dias
E antes da morte
Talvez a encontre
Sou sal como mar
Navego no nada
Acordo sem levantar
Sou rato como peixe
Sou sempre como às vezes
Protejo os meus na frente
Mais do que eu, somente
Só a mente remete
A emoções sem sentido
Sentindo somente
Só a mente sentindo
Por ares caminho
Por dias divago
Devagar na vida
Divagar na morte
E a sorte ...
Caminha por ares
Divaga por dias
E antes da morte
Talvez a encontre
Um dia eu tive um alguém
Um dia eu tive um alguém
Que tanto me fez bem
Querendo-me mais, além
Alguém especial, único
Pronto para ouvir, sorrir
Escutar ou fingir
Pronto para mim
Completando meu vazio
Sendo a peça que falta
De um quebra-cabeça
Complexo e imperfeito
Envolto em indecisões
Medos e paixões
Mas, e eu?
Também fui alguém
Para este alguém
Cúmplice de sentimentos
De aventuras e desejos
De sonhos não realizáveis
De realizações espontâneas
De risos, sorrisos e olhares
De palavras de carinho
De entendimento sem palavras
De silêncios ensurdecedores
Mas, e nós?
Eu mais este alguém
Alguém eu, deste alguém
Nós vivemos
Fomos, sorrimos
Entreolhamos
Abusamos, gozamos
Fingimos, aumentamos
Definitivamente não ligamos
Mas, e agora?
Muito passado nesta história
Onde está este alguém?
Calma, é assim mesmo!
Não é excesso de passado
É o valor do presente
O valor do agora, da oportunidade
Do nós nascendo, se envolvendo
Acontecendo e morrendo
Latente, iminente
É ter na mente
Que tanto me fez bem
Querendo-me mais, além
Alguém especial, único
Pronto para ouvir, sorrir
Escutar ou fingir
Pronto para mim
Completando meu vazio
Sendo a peça que falta
De um quebra-cabeça
Complexo e imperfeito
Envolto em indecisões
Medos e paixões
Mas, e eu?
Também fui alguém
Para este alguém
Cúmplice de sentimentos
De aventuras e desejos
De sonhos não realizáveis
De realizações espontâneas
De risos, sorrisos e olhares
De palavras de carinho
De entendimento sem palavras
De silêncios ensurdecedores
Mas, e nós?
Eu mais este alguém
Alguém eu, deste alguém
Nós vivemos
Fomos, sorrimos
Entreolhamos
Abusamos, gozamos
Fingimos, aumentamos
Definitivamente não ligamos
Mas, e agora?
Muito passado nesta história
Onde está este alguém?
Calma, é assim mesmo!
Não é excesso de passado
É o valor do presente
O valor do agora, da oportunidade
Do nós nascendo, se envolvendo
Acontecendo e morrendo
Latente, iminente
É ter na mente
Redivivo
Seja onde for que nasçam as estrelas
Seja onde surjam os raios do sol
Seja onde o breu se esconde
Seja onde ontem foste o refúgio de outrora
Sendo agora a aurora de um novo ser
Sendo cedo talvez nem tanto
Um tanto tanto tarde ainda em tempo
Já sabia da estrada, das curvas e tropeços
Lamentações sem preço e apreço
Amigos de fato sem afeto
Direito de ser, fazer, sofrer, estar
Crer naquilo que faz suportar
Ser aquilo que faz viver
A suave melodia do entardecer
Coração nobre, porém aflito
Redivivo
Seja onde surjam os raios do sol
Seja onde o breu se esconde
Seja onde ontem foste o refúgio de outrora
Sendo agora a aurora de um novo ser
Sendo cedo talvez nem tanto
Um tanto tanto tarde ainda em tempo
Já sabia da estrada, das curvas e tropeços
Lamentações sem preço e apreço
Amigos de fato sem afeto
Direito de ser, fazer, sofrer, estar
Crer naquilo que faz suportar
Ser aquilo que faz viver
A suave melodia do entardecer
Coração nobre, porém aflito
Redivivo
No palco da vida
Ainda em cena, palco aberto, interpreta
Faz-se rir com olhos úmidos e lábios trêmulos
Silencia mas não cala, sente o que não devia
Demonstra o que não sente
Sobrevive a vida que não possui
Permite buscar uma dor latente
Sobrepuja o sentimento alheio
Com uma querência desmedida
Imagina seus anseios
No seio da prometida
Querendo guarida, um espelho
Precisa se ver, reconhecer
Atuar para si
Sentir na vida o que no palco domina
Transformar o palco em vida
Abrir a cortina do sentimento
Mesmo que seja para uma platéia vazia
Sem vida
Faz-se rir com olhos úmidos e lábios trêmulos
Silencia mas não cala, sente o que não devia
Demonstra o que não sente
Sobrevive a vida que não possui
Permite buscar uma dor latente
Sobrepuja o sentimento alheio
Com uma querência desmedida
Imagina seus anseios
No seio da prometida
Querendo guarida, um espelho
Precisa se ver, reconhecer
Atuar para si
Sentir na vida o que no palco domina
Transformar o palco em vida
Abrir a cortina do sentimento
Mesmo que seja para uma platéia vazia
Sem vida
A força do destino
Nada antecede o momento exato das ocasiões
Sobretudo a morte que nos aguarda
A dor que insiste em se fazer presente
A alegria que nos presenteia como bálsamo
Antes deveras, culpar o acaso, o ontem
Mas, forte então é o destino
Que não importa o caminho que sigamos
Os passos que damos, as escolhas que fazemos
O destino sempre encontra, como que por encanto
A maneira mais certa, não tão doce
De fazer valer sua vontade
Em sendo assim, viva o hoje, o agora
Faça dele o melhor momento
Comece com um grand finale
Pois afinal, o final não te pertence
O silêncio te pertence
Assim como teus olhos só enxergam o que quer ver
Sobretudo a morte que nos aguarda
A dor que insiste em se fazer presente
A alegria que nos presenteia como bálsamo
Antes deveras, culpar o acaso, o ontem
Mas, forte então é o destino
Que não importa o caminho que sigamos
Os passos que damos, as escolhas que fazemos
O destino sempre encontra, como que por encanto
A maneira mais certa, não tão doce
De fazer valer sua vontade
Em sendo assim, viva o hoje, o agora
Faça dele o melhor momento
Comece com um grand finale
Pois afinal, o final não te pertence
O silêncio te pertence
Assim como teus olhos só enxergam o que quer ver
O tempo e a cura
Do mesmo modo que há coisas que não quero lembrar
Há momentos que não consigo esquecer
Não domino minha memória, nem tampouco meus instintos
Sozinho na estrada de meus pensamentos
Alheio a opiniões e maldizeres
Vou seguindo meu rumo
Trazendo comigo minha bagagem
Minha mala, meu repertório, meus erros
Os acertos não conto, não considero, não pesam
São meros sinais do cumprimento de uma missão
Nada além da obrigação
Não espero nada, de ninguém
E por mais altruísta que sou
Espero sinceramente que não esperem nada de mim
Prefiro um sorriso de alegria e surpresa
A um olhar frustrado, sem alento
Como se as esperanças fossem jogadas ao vento
Cacos de expectativas caindo ao chão
Recorrendo a histerese
E quando, ainda assim, baldo estiver
Só resta aguardar o tempo
Servindo em benefício da recomposição
Do esquecimento, da cura
Do falso crer de novo
Até que o tempo seja útil novamente
E novamente ...
Há momentos que não consigo esquecer
Não domino minha memória, nem tampouco meus instintos
Sozinho na estrada de meus pensamentos
Alheio a opiniões e maldizeres
Vou seguindo meu rumo
Trazendo comigo minha bagagem
Minha mala, meu repertório, meus erros
Os acertos não conto, não considero, não pesam
São meros sinais do cumprimento de uma missão
Nada além da obrigação
Não espero nada, de ninguém
E por mais altruísta que sou
Espero sinceramente que não esperem nada de mim
Prefiro um sorriso de alegria e surpresa
A um olhar frustrado, sem alento
Como se as esperanças fossem jogadas ao vento
Cacos de expectativas caindo ao chão
Recorrendo a histerese
E quando, ainda assim, baldo estiver
Só resta aguardar o tempo
Servindo em benefício da recomposição
Do esquecimento, da cura
Do falso crer de novo
Até que o tempo seja útil novamente
E novamente ...
Rimas quase soltas
Não se vende felicidade assim
Nem se compra tristeza ao léu
Suas ações determinarão seu trajeto
Seja para o inferno ou céu
Mas se eu tivesse um chapéu
Dele tiraria um mapa
Que mostraria o caminho
A não ser percorrido sozinho
Muitos tentam nos ajudar
E muitos mais conseguem atrapalhar
A vida deixa rastros, pegadas
Não sabemos onde vai dar
Mas deixo claro a todos
Que mesmo que não saiba meu caminho
Quero descobrir junto dos meus
Quero seguir sem atrapalhar os seus
E isto não quer dizer
Que não nos encontraremos
Há curvas e cruzamentos
Sejamos dignos nestes momentos
Ainda ontem não me conhecia
No espelho nada via
Nem ao menos um norte
Estava jogado à própria sorte
Mas hoje, agora, é diferente
Daqui para frente é o que importa
O nevoeiro do passado servirá
Para ajudar a escolher a porta
O que dizem estas palavras
Algo haver com minha sina?
Creio que só arranjos
Para não perder a rima
Nem se compra tristeza ao léu
Suas ações determinarão seu trajeto
Seja para o inferno ou céu
Mas se eu tivesse um chapéu
Dele tiraria um mapa
Que mostraria o caminho
A não ser percorrido sozinho
Muitos tentam nos ajudar
E muitos mais conseguem atrapalhar
A vida deixa rastros, pegadas
Não sabemos onde vai dar
Mas deixo claro a todos
Que mesmo que não saiba meu caminho
Quero descobrir junto dos meus
Quero seguir sem atrapalhar os seus
E isto não quer dizer
Que não nos encontraremos
Há curvas e cruzamentos
Sejamos dignos nestes momentos
Ainda ontem não me conhecia
No espelho nada via
Nem ao menos um norte
Estava jogado à própria sorte
Mas hoje, agora, é diferente
Daqui para frente é o que importa
O nevoeiro do passado servirá
Para ajudar a escolher a porta
O que dizem estas palavras
Algo haver com minha sina?
Creio que só arranjos
Para não perder a rima
O que esperar deste blog?
Neste blog você encontrará textos, pensamentos e devaneios sem pretensão, contexto ou pretexto.
São só palavras ordenadas de acordo com minha vontade momentânea de expressar algo que não necessariamente senti ou vivi ... não necessariamente!
Adicionalmente você encontrará também algumas músicas que acabam se harmonizando com o objetivo deste blog e, mais do que isso, contendo letras que considero verdadeira benção em inspiração na organização das palavras.
Palavras, palavras ... são só palavras ... sua organização que acaba promovendo o sentido e sua vivência promove o despertar do sentimento.
Como Vander Lee espero cuidar deste blog como se fosse um jardim ... revendo minha vida, minha luta, meus valores, refazendo minhas forças, minha fonte, meus favores.
Não hesite em comentar os textos.
(Confesso que fiquei com receio de pedir isto para você. Vai que eu não goste de seus comentários, como não gosto dos meus quando releio os textos. Bem, em todo caso, entenderei que são só palavras ordenadas de acordo com sua vontade momentânea de expressar algo que não necessariamente sentiu ou viveu ... não necessariamente!)
Seja muito bem vindo!!
São só palavras ordenadas de acordo com minha vontade momentânea de expressar algo que não necessariamente senti ou vivi ... não necessariamente!
Adicionalmente você encontrará também algumas músicas que acabam se harmonizando com o objetivo deste blog e, mais do que isso, contendo letras que considero verdadeira benção em inspiração na organização das palavras.
Palavras, palavras ... são só palavras ... sua organização que acaba promovendo o sentido e sua vivência promove o despertar do sentimento.
Como Vander Lee espero cuidar deste blog como se fosse um jardim ... revendo minha vida, minha luta, meus valores, refazendo minhas forças, minha fonte, meus favores.
Não hesite em comentar os textos.
(Confesso que fiquei com receio de pedir isto para você. Vai que eu não goste de seus comentários, como não gosto dos meus quando releio os textos. Bem, em todo caso, entenderei que são só palavras ordenadas de acordo com sua vontade momentânea de expressar algo que não necessariamente sentiu ou viveu ... não necessariamente!)
Seja muito bem vindo!!
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