Eu preciso de paz!
Redemoinhos internos me confundem e me desorientam
Avalanches de sentimentos desabam e me derrubam
Tempestades silenciosas me corroem e me anuviam
Nuvens espessas no espaço se espalham e me comprimem
Entre raios saem de minh´alma toda calma que me falta
Entretanto há um tanto que me sobra e me esvaece
O eixo que procuro não é imaginário, muito menos reto ... talvez
abstrato!
A força que tenho não é o que preciso, nem o que me mantém
... vivo!
Busco equilíbrio, busco equilíbrio, resgato ...
Respiro, espero, respiro ...
Espero ...
Ouço-me, entendo-me, permito-me, perdoo-me!
Quero-me bem, preciso-me melhor!
Reconquisto-me, reencontro-me, reavalio-me, reaprovo-me ...
Redemoinhos silenciosos emudecem perjúrios
Avalanches de sentimentos me restauram
Tempestades internas antecedem a bonança
Nuvens espessas no espaço se abrem e me trazem a luz
Entre raios renasço!
Entretanto há um tanto que reciclo, remodelo, transformo ...
O eixo que encontro não é imaginário!
A força que tenho é a fé que preciso! Vivo!
Busco equilíbrio, respiro, espero ...
Respiro ...
Respiro ...
Respiro ...