sexta-feira, 27 de julho de 2018

Coisa dele...

Quanto do seu coração ainda é ocupado pelo seu primeiro amor?
Quanto sobrou para os demais?
Esquecer na mente, deixar para trás!
Mas tente apagá-lo de seu coração...
Guerra de gigantes!
Por mais que você o pode, o ceife, o corte...
Suas raízes permanecem entranhadas nas paredes do coração...
Para que? Por que?
Feche os olhos , reflita, sinta, lembre, relembre...
Não é o motivo que importa
Nem há razão para ser assim
Mas de coração pouco se sabe
Confundem suas lógicas
Menosprezam seus poderes
Acreditam que na vida
Ele segue se batendo
Mas se esquecem que foi ele
Quem bateu primeiro...
Do começo ao fim da vida
Guarda tudo em silêncio
Vez que grita, vez que pula...
Bate no peito, salta à boca
Não importa o que pense
Trás consigo um fundamento
És a base, o fim, o meio
És a porta e a janela
És calor com arrepio
És aquela sensação de frio
Na barriga, na pele, na nuca
És de ti o que faz por ele
Vive em ti para que siga com ele
Coração!

Um comentário:

  1. Os sentimentos relatados neste poema. Traduz o sentimentos de todos que tiveram a experiência do primeiro amor verdadeiro. É mágico, inesquecível, incomparável. E na maioria das vezes é nossa fuga, nossa nostalgia, nossa mais doce ilusão. E muitas vezes o primeiro amor se torna um amor eterno, mesmo não estando mais com essa pessoa. E uma espécie de referência, um tipo diferente de "amor platônico". Não é "platônico" em si porque a pessoa do outro sabe que também é amada. Mais as escolhas da vida, as situações, as circunstâncias são impedimento para esse primeiro amor se torne "juntos até que a morte nos separe".

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